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Terça-feira, 10 de Setembro de 2024

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PRESIDENTE DO INTENSIC E ACIA VIAJOU À BRASÍLIA E PEDIU AOS SENADORES PARA NÃO AUMENTAREM IMPOSTOS

Os parlamentares esperam concluir a tramitação nas duas Casas até o final do ano

PRESIDENTE DO INTENSIC E ACIA VIAJOU À BRASÍLIA E PEDIU AOS SENADORES PARA NÃO AUMENTAREM IMPOSTOS
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O Senado aprovou na última quarta-feira (8), o texto-base da reforma tributária sobre o consumo. Tanto no primeiro quanto no segundo turno o placar foi o mesmo: 53 a 24. A votação em primeiro turno foi concluída pouco depois das 19h, já o resultado do segundo turno foi conhecido duas horas depois. A aprovação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) exigia o voto de pelo menos 49 dos 81 senadores.

Como a PEC passou por mudanças no Senado, terá de voltar à Câmara dos Deputados para uma nova votação. Os parlamentares esperam concluir a tramitação nas duas Casas até o final do ano. Por causa da complexidade da proposta, os senadores optaram por não fatiar o texto, promulgando a parte aprovada e deixando as alterações para os deputados votarem.

“Ao consolidar inúmeros tributos em apenas três, o Imposto sobre Bens e Serviços, a Contribuição sobre Bens e Serviços e o Imposto Seletivo, o texto vai reduzir a complexidade burocrática, o que possibilitará às empresas concentrar recursos e esforços em seus negócios principais, fomentando a inovação e estimulando o crescimento econômico”, ressaltou Pacheco, presidente do Senado.

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Durante as discussões em plenário, que começaram por volta das 15h, o relator da PEC, senador Eduardo Braga, acatou seis novas emendas que ampliam as exceções à alíquota padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Por sugestão da vice-líder do Governo no Senado, Daniella Ribeiro, o setor de eventos foi incluído na alíquota reduzida em 60%.

Para José Janone Junior, presidente da Associação Comercial e Industrial de Araraquara (ACIA), presidente do INTENSIC - Instituto Nacional de Tecnologia, Empreendedorismo, Normatização, Sustentabilidade, Inovação e Ciências e vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), que estava em Brasília se reunindo com senadores para tentar impedir o aumento da alíquota de impostos sobre os setores de serviços, a Reforma Tributária é necessária mas jamais poderia conter aumento de impostos. 

"Infelizmente para o setores de comércio e serviços, haverá significativo aumento de impostos que serão repassados para a população", destacou Janone que também discordou das isenções e outros benefícios tributários para setores da economia ricos que não precisam, como os bancos por exemplo. E concluiu ele que, a reforma tributária acontecerá e novamente sobrará para a população pagar as contas.

Na foto, Janone entre o senador Izalci Lucas e diretores da Fecomercio-SP.

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